quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Reflexões sociológicas 3

Divisão social do trabalho: visões clássicas
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O que se observa nas definições de divisão social do trabalho em Émile Durkheim é que o trabalho pode ser fonte de melhorar a civilização humana. A busca pela harmonização dos indivíduos e o desenvolvimento da solidariedade. Há uma forte presença do positivismo na obra de Durkheim. O que nos lembra a famosa frase da bandeira brasileira “ordem e progresso”. Este pensamento possui uma fundamentação conservadora, colocando a sociedade sob forte influência das ciências da natureza.



Karl Marx, em sua perspectiva dialética traz a questão da exploração do trabalho através da alienação, da mais valia,  “da virtuosidade do trabalhador mutilado” que se torna uma ferramenta para a produção capitalista. Sua análise passa pelas diferenças entre a divisão manufatureira e a divisão social do trabalho, quando a primeira numa forma mais hierárquica traz a parcialidade e o total domínio sobre o operário. Já na segunda, a dimensão coletiva da divisão do trabalho, que traz grande competição nas relações de trabalho e um sujeito mais especializado.



No conceito Weberiano está presente a racionalidade do indivíduo na sociedade. A busca pelo lucro através do trabalho. Tudo isso fora da visão cristã tradicional que cerceava as famílias puritanas a acumularem riqueza, pois a considerava um pecado. Há um modo de pensar capitalista no âmbito dos valores religiosos protestantes que contribui para a formação da sociedade moderna, assim diz Weber. O seu estudo traz consigo o discurso dos interesses racionais diante dos coletivos e isso pode levar a reflexão sobre a dificuldades das entidades de classes de desenvolver ações e agregar trabalhadores em torno de ideais trabalhistas.

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